Técnicas de conversão subliminar
Como as religiões, a máquina política, a educação intelectual e o treinamento militar sabotam a razão, para criar os seus soldados da fé, os seus fiéis partidários e o seus alunos “exemplares”?
“Somente há algumas décadas se chegou à conclusão de que apenas o SISTEMA LÍMBICO poderia preencher todos esses requisitos – o de substrato neural dos processos mentais – das emoções, do intelecto, da motivação, do aprendizado, da memória, do comportamento e muitas outras funções cerebrais do mais alto nível, que representam um elo essencial entre mente e corpo”.
Nota: transcrição literal de um trecho do livro “Fisiologia das emoções”, do Dr. Raul Marino Jr., professor de Medicina, especialista em Neurologia, e neurocirurgião.
Nota da autora:
1- Aplicação do que chamo de técnica de descompressão, para preparar à conversão:
É o sistema de despersonalização, ou esvaziamento do eu central. É a primeira medida a ser tomada se a intenção for atingir e ampliar as estruturas do complexo R(o nosso cérebro mais primitivo, também chamado de reptiliano) . Neste vasto campo, se aplica o conceito de se ver e pensar em grupo: nacionalização, ou nação, time, partido, religião. Nestes momentos o eu deixa de participar, a personalidade desaparece. Nesta situação a pessoa é induzida a abrir mão da sua personalidade,a negar seu eu, que então fica sem bases reais assumindo um eu coletivo e virtual sob o comando de um regente que pode ser um orador, um pastor, um presidente, um mestre...e automaticamente seu complexo R é ativado e estimulado ainda mais. A ritualização e a repetição são os meios mais eficazes, para se inibir o terceiro cérebro(o neocortex que é capaz de processar o julgamento, o questionamento e fazer avaliações ) induzindo assim, facilmente o fanatismo, a crença cega e submissa, também conhecida por “fé”. Quando o ritual é repetido, ou a leitura de um texto, ou a audição de uma idéia que se repete, o cérebro percebe o estímulo transforma-o em imagem, faz as comparações com as imagens arquivadas na memória, e, por semelhança ou analogia das relações, pula a fase de avaliação sabotada pela repetição, ou seja não julga, não avalia, não questiona. Por este motivo os dirigentes religiosos, por exemplo não toleram questionamentos nem pesquisadores, preferem “fiéis cordeirinhos”, alguns condenam os questionamentos como algum tipo de heresia ou dizem que é especulação, outros mais toscos, jogam a culpa no diabo, o álibe da deidade que chamam de deus.
Com o passar do tempo, através de técnicas mais apuradas, o sistema estará totalmente receptivo a uma nova modelagem e à introdução de um “novo eu” totalmente convertido e preparado para servir aos comandos dos ideais de seu programador. Os cultos religiosos e seus showscristus,e os showmícios dos políticos, bem como a publicidade, sabem muito bem disto, e jamais apelam para o racional, sempre para o sitema límbico.
O que mais me espanta, nisso tudo: ver o quanto essa sabotagem atrasou o desenvolvimento da Humanidade, já que essa “biotecnologia” já era empregada pelos “babilônicos e os “hebreus sionistas”.
Márcia Zaros
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