terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os soldados de Deus




Os fuzis de Jesus


O alto comando do Exército americano disse que não sabia, o que é pouco provável porque há tempos que os soldados chamam a arma de “fuzil de Jesus” por causa dos códigos em seu visor que se referem a passagens bíblicas, como JN8:12 (João) e 2COR:6 (2 Coríntios).



A referência ao oitavo capítulo do livro de João é esta: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.”



As menções a 2 Coríntios são: “4 – Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." Etc.



O visor é da Trijicon, uma das maiores fornecedores de armas do Departamento de Defesa. O seu fundador é cristão devoto que administra a empresa “sob padrões bíblicos”.



A empresa informou que grava as referências no visor há mais de 20 anos e que ia enviar ao Exército instrumentos para ajudar na remoção delas.



Cerca de 300 mil fuzis estão equipados com o visor da Trijicon. Desse total, 220.000 estão com fuzileiros navais e o restante está com soldados enviados para o Iraque e o Afeganistão. Soldados britânicos também usam o equipamento.


A denúncia sobre as inscrições foi feita à MRFF (Military Religious Freedmom Foundation) por e-mail provavelmente por um soldado americano muçulmano. No dia 20 de janeiro da rede de TV ABC divulgou a informação.


Haris Tarin, do Conselho Muçulmano de Assuntos de Assuntos Públicos, disse que fatos como esse fornecem argumento aos extremistas para os quais os Estados Unidos lideram uma cruzada contra o Islamismo.


( Le Monde)

10 mitos e 10 verdades sobre o ateísmo

Autor: Sam Harris


Tradução:Alenônimo

original: 10 myths-and 10 Truths-About Atheism





Várias pesquisas indicam que o termo "ateísmo" tão estigmatizado nos EUA que ser ateu, virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que negro, muçulmano ou homosexual não é). De acordo com uma pesquisa recente da revista Newsweek, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente.



Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobrenatural.

Até mesmo John Locke, um dos maiores patriarcas do Iluminismo, acreditava que o ateísmo "não deveria ser tolerado "porque, ele disse, "as promessas, os pactos e os juramentos, que são os vínculos da sociedade humana, para um ateu não podem ter segurnaça ou santidade."



Isso foi a mais de 300 anos. Mas nos EUA, hoje, pouca coisa parece ter mudado. Impressionantes 87% da população americana alegam "nunca duvidar" da existência de deus; menos de 10% se identificam como ateus - e suas reputações parecem estar deteriorando.



Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos s mitos que os impedem de participar mais ativamente do nosso discurso nacional.



1- Ateus acreditam que a vida não tem sentido



Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam freqüentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só poder ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. Nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora; não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é...bem...insignificante.



2- Ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade.



Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Stalin, Mao e Pol Pot, foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o facismo e o comunismo, entretanto, não é que eles eram críticos demais da religião; o problema é que eles eram muito parecidos com as religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Auschwitz, o gulag e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos; são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas andando à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.



3- Ateus são dogmáticos



Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o historiador Stephen Henry Roberts(1901-71) uma vez: "ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que refeito o seu."



4- Ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso



Ninguém sabe como ou porque o Universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o "começo" ou "criação" do Universo, pois essas idéias invocam o conceito de tempo, e estamos falando sobre o surgimento do próprio espaço-tempo.



A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana. Como Richard Dawkins explica em seu maravilhoso livro, "A ilusão de Deus", isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra jovem originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da seleção natural. Darwin chegou ao termo "seleção natural" em analogia ao termo "seleção artificial", usadas por criadores de gado. Em ambos os casos, seleção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.





5- Ateismo não tem conexão com a ciência



Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em deus-alguns cientistas parecem conseguir isto- não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer, e não a sustentar, a fé. Tomando a população americana como exemplo: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do publico geral acreditam em um deus pessoal: entretanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que a ciência.



6- Ateus são arrogantes



Quando os cientistas não sabem alguma coisa-como porque o Universo veio a existir ou como a primeira molécula auto-replicante se formou-, eles admitem. Na ciência, fingir saber das coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso poder ser encontrado com freqüência em como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de fatos sobre cosmologia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a buscar suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.



7- Ateus são fechados para a experiência espiritual



Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, o arrebatamento e o temor: ateus podem valorizar estas experiências e buscá-las regularmente. O que os ateus não tendem a fazer são afirmações injustas(e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e rezar para Jesus. O que isso prova? Que certs disciplinas de atenção e código de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Tais excperiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? Nem mesmo remotamente- porque hindus, budistas, muçulmanos e até mesmo ateus vivenciam experiências similares regularmente.

Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa estar certo de que Jesus sequer usava uma barba, muito menos de que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.



8- Ateus acreditam que não há nada além da vida e do conhecimento humano.



Ateus são livres par admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que nem os religiosos podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o Universo; mas é ainda óbvio que nem a Bíblia e nem o Corão demonstram o melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa em algum outro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também podem admitir que se extraterrestres brilhantes existem, o conteúdo da Bíblia e do Corão lhes será menos impressionante do que são para os humanos ateus.

Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real beleza e imensidão do Universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para fazer tal observação.



9- Ateus ignoram o fato de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade



Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como “wishful thinking”e “auto-enganação”. Há uma profunda diferença entre uma ilusão consoladora e a verdade.

De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem ser certamente questionados. Na maioria das vezes, parece que as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos atualmente disponíveis. Pergunte a si mesmo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou punirá por não fazê-lo?



10- Ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade



Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão- já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana.



Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Ambos os livros aceitam a prática de escravidão – e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação. Tudo que há de bom nas escrituras- como a regra de ouro, por exemplo- pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A verdadeira hierarquia divina

Não acredito que foram os religiosos que criaram as religiões, mas os “sábios” das academias. Religião é invenção de “sábios” para controlar reis. E os deuses, invenção dos religiosos para enganar as massas.

Márcia Zaros-(trecho do  livro Um Estado Global chamado "DEUS".         A plutocracia da divindade

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Poder subliminar do Mito

" Como é possível que o sofrimento que nem é meu e nem me interessa me afete de imediato como se fosse meu com força tal a ponto de impelir-me à ação?...(Schopenhauer)

Por que eu luto numa guerra que não é minha?
Por que embora eu seja ocidental e uma pessoa do século XXI, visto a camisa de uma causa regional e oriental, defendendo padrões e valores que não condizem com meu estilo de vida?
É o grande Poder da programação subliminar do Mito, através da assimilação pela repetição da leitura e audição dos discursos e textos com seus arquétipos e elementos  mitológicos, de seus dogmas  e nas práticas de seus ritos, aos quais me expus durante um longo tempo.
(Márcia Zaros)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Guerra do convencimento?

Também acho estranho isso: em sites de ateus deveria ter apenas ateus se aprimorando, afinal temos muito para desmitilogisar ou desmitificar, temos muito a redescobrirmos, do que tentarmos, em vão, converter um religioso ao ateísmo, o que equivale a cometermos a mesma loucura deles. Afinal para um ateu deus não faz a menor diferença. Guerra do convencimento é meio que assumir o arquétipo do deus militar Iavé. Coisa descabível a um ateu, que é um ser que já suspeitou que existe algo além do instinto(militarista, predatório do guerreiro):A poderosa Razão(ela que não se curva aos mitos, aos dogmas, à monarquia universal do Iavé.


Um ateu que já controla mais ou menos o poder da Razão precisa meio que correr contra o tempo(afinal duramos pouco), precisa agora entender finalmente como o mundo realmente funciona, porque já sabe, a essa altura, que não era como lhe contaram. E não tem mais aonde se agarrar. Está por sua própria conta e risco(autonomia). Não sobe mais o velho caminho da montanha. Ao contrário,está em queda livre.

Aí vai uma dica que aprendi com os portugueses(os melhores sites sobre ateísmo)como eles tem um nível de conhecimento intelectaul maior que o nosso(brasileiros)eles não perdem tempo com discusões vagas tipo a existência de deus, o sexo dos anjos...mais interessante é reforçar uma habilidade positiva(trocar informações, novas descobertas) do que conter uma negativa(discutir com teístas). Por exemplo um estudo profundo que estou fazendo sobre a aplicação da tecnologia dos mitos para acessar os arquétipos, no processo de doutrinação(função psicológica para modelagem do indivíduo conforme objetivos e ideais de um grupo social, como uma religião organizada por exemplo.) Deus é associado ao árquetipo pai-mãe(figuras sagradas ao ser humano) e à esperança, vital ao ser humano para suportar a sua terrível vida efêmera, essas idéias embora astuciosamente exploradas pelas religiões, devem ser respeitadas, no sentido de que seria uma desumanidade tentar arrancar a força ou pela ofença estes elementos importantes para aqueles que ainda estão moldados no sitema de dependência como criançinhas dependentes dos pais ou ovelhinhas dependentes do pastor. Um ateu não é ateu porque foi submetido a uma lavagem cerebral, ele não dá créditos as forças da natureza aos deuses, nem esconde sua covardia no sangue de um mártir, não atribui seus méritos conseguidos as suas custas à uma deidade, sua mente vagueia livre, porque não aceita a plutocracia de um deus, nem a visão arcáica do velho mundo pelos olhos da religião. Então tudo o que ele tem de fazer é questionar, e pesquisar, pesquisar, pesquisar...morrer pesquisando(não lutando, esse discurso é do Iavé). Sensato, é nunca tentar desconverter, um místico religioso, que só se tornará ateu por sí, não por força de terceiros. Se um dia alguma experiência de vida for forte o suficiente para lhe sugerir ao menos uma certa desconfiança em seu sistema e o conduzir a um questionamento então ele será conduzido por si mesmo a conquistar a Razão, obviamente que isso exige uma ruptura brusca por isso falei da experiência, porque caso contrário não ocorrerá pois as religiões os mantém no modo primitivo(instintivo)os programando pelos mitos nos arquétipos(estes se operam no instinto) e lhes proíbe o questionamento, porque este fatalmente os levará a fazer cada vez mais o uso da razão. E sabemos bem que a razão é inimiga mortal da alienação,a religião da ciência, porque esta é fruto da razão(inteligência vertical, que não se curva). Ah, mas nós tivemos cientistas célebres que não deixaram de ser religiosos. Alguém pode argumentar. Mas eu respondo: Balela, balela, balelada. Impossível, uma pessoa prisioneira num sistema primitivo e arcáico se quer suspeitar de algo fora de seu mundo virtual criado e modelado por sua religião, se não foi de todo ou por apego à infância, ao menos por algum momento o cientista tem de abandonar suas crenças antigas para que sua mente então supeite algo inédito. Não podemos ser ingênuos, quanto ao fato de as melhores pesquisas serem patrocinadas(nos bastidores é claro)por comunidades judaicas, ou que ora têm o apoio do próprio Vaticano, o que obriga o cientista depois declarar em publico ser devoto da crença que o patrocinou. Jogadinha bem manjada. Aí, pra quem não sabe o Vaticano tem um observatório, um centro de pesquisas e um laboratório de ultima geração, tudo na surdinha é claro, e com o dinheiro dos fiéis. Mas não é para ajudar a melhorar o mundo não, é só para quando uma nova descoberta for feita eles readapatarem ou para reforçar sua crença ou descobrir com antecedência a sua refutação. E ainda levanta suspeita se eles mesmos acreditam nas mentiras que contam, porque então investem em padres cientistas? Quem se lembra da entrevista do J.Miller entrevistando no pátio do Vaticano,um padre? O entrevistador pergunta: Você realmente acredita no que prega? O padre responde: Claro que não. O entervistador se desmonta de rir. Minha avó(católica roxa) choraria muito, tadinha!

Márcia Zaros

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Há moralidade na Bíblia?

Nas palavras de Homens Inteligentes e lúcidos( Ingersoll e Schopenhauer), as atrocidades dos homens bíblicos cruéis e insanos:

"Certamente o livro do Êxodo não foi escrito para ensinar moralidade. Neste livro é impossível encontrar palavra contra a escravidão humana. De fato Jeová era conivente a esta instituição. A matança do gado com peste e granizo, o assassinato de primogênito- de modo que em todos os lares houve morte porque o rei recusou-se a deixar os hebreus partirem-certamente não foi algo moralmente correto: foi demoníaco. O autor deste livro considerava todo o povo do Egito-suas crianças, suas manadas e seus rebanhos- como propriedades do faraó. Esse povo e esse gado foram mortos, não porque fizeram algo de errado, mas simplesmente com o objetivo de punir o rei. É possível extrairmos alguma moral elevada desta história?"

"Não esqueçamos os "escolhidos de Deus" que, após terem sido expressamente ordenados por Jeová, roubaram de seus velhos e leais amigos no Egito os potes de ouro e prata que haviam lhe esprestado, fizeram um caminho de matança e pilhagens até a "terra prometida", e com o assassinato Moisés no comando, usurparam-na de seus donos por direito-novamente pela mesma ordem expressa de Jeová e repetidos comandos, sem qualquer misericórdia, exterminando os habitantes, mulheres, crianças, todos (Josué 9/10). Isso tudo porque não foram circuncidados e desconheciam Jeová."(Arthur Schopenhauer)

"O livro de Ester é completamente absurdo, e a única coisa boa nele é o fato de que o nome de Jeová não é mensionado."

"Em Ezequiel e Daniel encontramos somente delírios insanos."
"Nenhuma moral natural pode ser encontrada em Josué ou em Juíses. estes livros estão repletos de crime- com masacres e assassinatos."


" O livro do Gênesis não contém nada sobre moralidade. Não há nele nehuma linha calculada par iluminar o campo de nossa conduta. Ninguém pode chamar este livro de um guia moral. Ele constitui-se de mitos e milagres, de tradição e lenda."
"Todas as leis encontradas no Êxodo-incluindo os Dez Mandamentos-,que estão tão longe do que é relamente bom e sensato, estavam naquele tempo sendo impostas à força a todos os povos do mundo.
Nós atualemnte sabemos que os judeus jamais foram escravizados pelos egípcios, que a história toda é uma ficção. Nós sabemos disso porque não há no Hebraico qualquer palavra egípcia, e não foi encontrada na língua egípcia qualquer vocábulo de origem hebraica. Assim sendo, inferimos que os hebresu e os egípcios não poderiam ter convivido durante séculos."
"A adoração"qualquer outro Deus" não poderia ter sido pior do que a adoração de Jeová, e nada poderia ser mais absurdo do que a santidade do sabá."
A maior parte das punições prescritas para vilolações de leis são irracionais e brutais. o fato é que o Pentateuco justifica todos os crime, e chamá-los de um guia morla é taõ absurdo quanto dizer que ele é misericordioso ou verdadeiro."
"As estórias contadas de José, de Eliseu, de Daniel, e de Gideão - e de muitos outros-são hediondas, diabólicas."
"A estória de Jó choca o coração de qualquer homem de boa índole...As crianças de Jó  foram assassinadas devido a uma pequena aposta entre "Deus" e o diabo. Posteriormente, tendo Jó permanecido firme, outras crianças foram colocads no lugar das assassinadas. todavia, nada foi feito pelas crianças que foram assassinadas."
"Não podemos nos apoiar nos assim chamados "livros inspirados" ou nas religiões do mundo. Estas religiões são fundamentadas no sobrenatural e, de acordo com elas, estamos obrigados a adorar e a obedecer algum ser ou seres sobrenaturais. Todas essas religiões são incompatíveis com a liberdade intelectual. São inimigas do pensamento, da investigação, da honestidade intelectual. Elas despojam do homem sua própria humanidade. pormetem recompesnas eternas para a crença, para credulidade - para aquilo que denominam "fé". 
"Essas religiões ensinam "virtudes" que escravizam."
"Declaro novamente: a Inteligência é o único guia moral." (Robert G. Ingersoll).

***
Todo homem fiel à Biblia deveria ser considerado um inimigo da sociedade, de toda a Humanidade.
M.Zaros

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tecnologia dos arquétipos na religião

As vezes me ponho a perguntar, se foi o marketing que favoreceu o mundo da fé, ou se foi esse mundo quem ensinou o marketing ao comércio. E vai, que a religião organizada, tenha sido mesmo, uma invenção de mercadores antigos.


No mundo virtual do cristianismo, por exemplo, o diabo é um personagem da maior importância. Deus é descrito como absolutamente bom, sábio e poderoso; e, se não fosse contra-balanceado pelo diabo, seria impossível conceber de onde veio a imensurável maldade que predomina no mundo se não há um diabo para responsabilizar, e destacar Deus.

No mundo real da matéria, a Pepsi também é um personagem da maior importância. Um concorrente que existe para ser o contra-balanço, que permite ao consumidor comprovar a hegemonia da Coca-cola. Por isso a coca não mata a pespsi. Nem Deus o diabo.

Essa é a verdadeira sabedoria(chave)da Bíblia: apresentar textos com estórias e mitos como pano de fundo( e fazem pouco sentido à razão) está apelando para o subconsciente se utilizando de arquétipos para doutrinar(programação subliminar). E é por isso que são tão recomendadas as repetitivas e exaustivas leituras e pregação da palavra(programando uns aos outros). Uma vez que os textos(Arquétipos) foram bem gravados, a igreja, religião ou sacerdote, aciona os gatilhos, construindo fiéis(causando dependência), dispostos a defenderem com suas vidas, a sua crença, como perigosos soldados, que matarão seus irmãos, ou sacrificarão seus filhos, se assim lhes ordenarem.

Márcia Zaros- 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sobre o antiteísmo

Gostaria de deixar bem claro que este blog expressa minha opinião pessoal, que é de todo o meu direito.
Fiquei chocada ao ouvir o arrogante Olavo de Carvalho dizer a um ouvinte de seu programa que o ateísmo militante é uma campanha de um movimento que prega a unificação de todas as religiões. Pois com essa vaga e enganosa afirmação, Olavo revelou que pouco sabe sobre o que é a Nova Ordem mundial, pois ele diz que militância ateísta é um movimento para acabar com o cristianismo(nada mais pueril), provando que nada sabe sobre o que é militância ateísta. Este termo nem é muito apropriado, o mais apropriado é antiteísmo, estes termos "militar" militância me dá calafrios,  soa como algo "belicista". O verdadeiro antiteísta vê as religiões, principalmente as fundamentalistas, como ferramentas de controle mental, social, econômico. Verdadeiras prisões virtuais. Uma unificação das religiões, a nível global, seria a instalação de uma plutocracia, um imperialismo absoluto, e uma  prisão de máxima segurança. Algo simplesmente terrível. Seria algo como um sequestro da cognição humana.
Uma Religião-Estado/ Mundial, seria pior que judaismo e islamismo juntos. Absolutamente para ter uma mente livre é preciso não compactuar com nenhum dogma, doutrina, ou rituais. Para fazer pesquisas, e novas descobertas, e se aprimorar como ser humano é preciso ter a mente livre. A unificação das religiões, se ocorrer de fato, será por consentimento entre si, será algo como somar forças, porque estas dominações estão ruindo. O Islã se desespera para dominar o Ocidente, o judaismo teria de fazer uma aliança com o cristianismo protestante, as sociedades secretas poderiam fazer esta ponte,  para impedir o Islã de ganhar esse chão. O cristianismo católico está enfraquecido desde a muito. Creio que elas não terão outra opção a não ser se unificando, tipo como o fazem pequenos partidos políticos na campanha de um candidato, que sobe ao poder às custas dessas alianças. Um antiteísta consciente fica fora dessa guerra. Para ele essa guerra não vale sua vida. Para ele, essas guerras, são úteis somente à elite de grandes banqueiros, que dos bastidores do mundo, há milênios fundam religiões, fomentam conflitos para depois financiarem ambos os lados, de uma guerra.
O homem nasce com a capacidade de ser naturalmente bom ou mau, segundo seu carácter(natureza), e independentemente de sua religião. O mundo não ficou melhor com a religião, o mundo ficou belicista e fratricida, afinal tudo começou segundo os religiosos, com Caim matando Abel, não foi? E um pai sacrificando um filho. Um "patriarca" expulsando seu filho bastardo com a sua próprira escrava. O que esperar de um começo desses? As religiões, principalmente as fundamentalistas, muito mais estimularam o lado belicista e predatório(o complexo R) do ser humano do que o bom(suas capacidades cognitivas mais nobres). 
Márcia Zaros     

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A religião institucionalizada exterminou ou absorveu o paganismo?

O paganismo, por exemplo, não morreu completamente. Ele "revive”, absorvido nas manifestações litúrgicas ligadas à vida do dia-a-dia, nas libações sagradas e no uso cada vez mais difundido do incenso, no culto aos santos e das relíquias, que tomaram o lugar dos ídolos pagãos. Uma santa de barro que chora lágrimas de sangue, na veneração à algumas árvores, animais, fontes, grutas(como as que curam doentes) e fenômenos naturais, todos elementos do paganismo, credenciados pelas religiões institucionalizadas, com novas roupagens, mas que ainda vive, nos dias de hoje.

AS Sociedades Secretas

Muitas vezes, não é necessário textos extensivos para revelar conteúdos importantes. Bastam algumas perguntas chaves:

Qual o papel ou a influência das chamadas "sociedades secretas" nos períodos mais importantes da Humanidade?
Será que elas estariam por trás dos grandes conflitos(guerras) e crises econômicas?
 Será que elas têm algo haver com a fundação das grandes religiões fundamentalistas(judaismo,cristianismo,islamismo)?
Será que elas poderiam ter criado além dos rituais religiosos das grandes religiões, o próprio gnosticismo e inclusive o eufemismo "ocultismo" como panos de fundo para esconder técnicas de controle mental?
Existiria uma conexão entre tudo isso?
Quem dos bastidores do mundo, estaria regendo  esta orquestra?
E a Humanidade, feito um rebanho resignado e preso neste labirinto, como costuma reagir com aqueles que procuram entender como essa poderosa ferramenta(religião) de controle social com fins econômicos e militares, opera perfeitamente há milhares de anos?

Quem tem ouvidos que ouça. Quem tem coragem que fale.