Parte III
Zoroatrismo com influência no Judaísmo
Se
considerarmos como uma verdade inquestionável(idéia da qual não compartilho) de
que o cristianismo veio do judaísmo, e que o judaísmo foi o primeiro monoteísmo
e que por isso tem o monopólio do culto ao Yavé,hoje deus dos cristãos também ( outrora um deus exclusivo dos israelitas), o
qual se tornou a divindade de todo o ocidente(apesar de todo o poder de Zeus,quem diria!), e
se eu defenderei neste trabalho a idéia de que a Astrolatria é a fórmula ou o
“santo graal” das grandes religiões, no que me obriga a estudar não somente o
antecessor como queiram do cristianismo,mas também os antecessores do judaísmo,
porque sem dúvida alguma é tão sincrético quanto o cristianismo. Saí então na
busca de uma religião que me servisse de ponto de partida, para de certa forma
rastrear os antecedentes do judaísmo ou as “raízes de sua árvore” . Essa linha
horizontal do tempo(cristianismo veio do judaísmo, islamismo foi influenciado pelo judaísmo) é apenas uma tática de reforço do monopólio judaico sobre o monoteísmo bíblico, uma velhacaria "imperialista" do judaico sionismo inglês que com a sua poderosa "máquina" impressora empesteou o mundo com tantas bíblias), essa linha horizontal é uma coisa que nos faz perder muito tempo
e nos enroscarmos em muitas mentiras. Mas estabeleci uma religião que muito bem
poderia se encaixar perfeitamente como o cerne ou a fonte de todo o
conhecimento dos engenheiros sociais que inventaram tanto o judaísmo como o
cristianismo, e outros ....ismos pelo mundo afora.
Antes de
falar sobre o Zoroatrismo em especial, é preciso salientar que a Teologia
Astrológica, que fundamentou a teogonia dos anjos e demônios do “céu” é uma
idéia que garantiu, o sucesso das religiões utilizando as idéias da astrologia.
Apesar da Igreja, podemos ver, na rede de comércio que se estabeleceu envolta desse ramo, uma
espécie de monopólio judaico, se nos lembrarmos ou ao menos soubermos algo dos
maiores renomados no assunto, desde o antigüíssimo Rabi Akiba, no campo
religioso aos demais famosos capitalistas astrólogos modernos. O conhecimento
da Astronomia que estuda o movimento dos astros associado aos cálculos
matemáticos sempre foi útil de facto na navegação tão importante para as redes
mercantis, e nesse campo das navegações os chineses e os árabes sempre foram imbatíveis precursores. Mas nenhum desses dois foram tão organizados e empenhados em consturir feitorias e portos para suas redes mercantis de produtos e cidades para os consumir como os greco-germânicos judeus helenistas estabelecidos na europa. Mas a
Astronomia que não é nada fácil porque limita ao profundo conhecimento da
matemática, principalmente no mundo analfabeto da idade Média(houveram até reis analfabetos) por exemplo, a
colocava de facto em um pedestal completamente inatingível a um pobre
camponês. A Astronomia por causa da
matemática, antes do renascimento era mesmo um conhecimento ao alcance dos
filhos dos nobres que não precisavam de trabalhar nos campos para viverem, podendo
se darem ao luxo de viverem trancafiados em bibliotecas em plena “era feudal”.
Qual é a outra classe de nobres que não precisa trabalhar nos campos e pode ter
esse luxo? Os sacerdotes, obviamente, e que viram na astrologia(mistificação da
astronomia) a oportunidade de criarem mitos religiosos e fortificar as
religiões, além de ganharem grandes somas de dinheiro e ter acesso ao poder
soprando aos ouvidos dos tolos poderosos por hereditariedade. O
monopólio do conhecimento sempre foi o principal alicerce das elites
dominantes no mundo antigo(hoje é o poder do capital tão somente por isso ele se tornou imensurável e capaz de botar até governos "de joelhos ) . O que realmente a Astronomia a “ciência sagrada” de facto tanto
escondia? Certamente um poder. Mas qual seria este poder? A riqueza das rotas
comerciais, principalmente via mares. Mas mistificando a Astronomia e
escondendo a “matemática dos astros” e dando
vozes a superstição, abriu-se um mundo místico-mágico da influencia do zodíaco
no destino das pessoas, isso não só “mantinha o segredo” sobre das rotas
comerciais, mas era um novo produto para ser vendido. Nesse campo do comércio,
ninguém com a mínima inteligência, pode subestimar os árabes , mas francamente
os judeus os superaram, não porque são mais inteligentes ou os mais dignos por
serem os “eleitos” mas porque se dedicaram exclusivamente ao ocidente, já que o
oriente já era o monopólio dos árabes, ainda que não por muito mais tempo.
Sem querer me
aprofundar no assunto, posso citar a famosa cabala e a sua árvore cabalística,
que não é nada mais nada menos do que astrolatria, ou astrologia, o sistema
zodiacal, e ao contrário do que nos contam, não é uma invenção judaica , mas já
era um conhecimento dos caldeus e antigos sumérios, só que os judeus grandes
mercadores não tinham ainda tido a grande idéia de transformá-la em um produto
para se vender ao ocidente. Essa ferramenta de controle social, a religião instituída,
é como um “monstro eternamente faminto”
que precisa devorar os homens para sobreviver, e isso exige muita engenhosidade
nas iscas. Então foram destas fontes do conhecimento árabe antigo, que beberam
os rabinos judeus que se tornaram magos e arquimagos que tanto influenciaram o
judaísmo e o cristianismo ocidentais, por serem os mestres que os nobres
burgueses,reis,e até os papas e os padres consultavam. O papel dos mestres dos mestres nesse campo da
Astrologia e da Astronomia(hoje separadas) ainda no tempo
antigo não eram, cabe aos árabes, que de facto foram as fontes de onde beberam
os rabinos judeus, mas foram estes últimos
que construíram uma nova roupagem para a astrologia vestindo-a com toda
uma teologia suntuosidade e atrativa não só para o judaísmo que já se
enfraquecia, mas para o cristianismo sua religião hospedeira. Mas uma grande
contenda será lançada neste campo entre os cleros que hora se beijam hora se
esbofeteiam: qual astro vai prevalecer ao culto das massas? O dourado Sol do
Cristo ou lado Negro do Saturno do Yavé? Falarei mais sobre esse assunto em
outros capítulos. As promessas dos poderes místicos-mágicos da astrologia
cabalística ou a alquimia inteiramente ligada aos fundamentos do judaísmo, atraiu
uma horda de gente importante, motivadas pelo fascínio das promessas no poder
de dominar as forças secretas ou ocultas dos astros e “ludibriar” o fatídico
destino. Até o vaticano se rendeu! Era um modo de “enganar o deus todo poderoso
vingativo e castigador ou de tirar o dinheiro dos ricos? Seria esse o “grande
segredo” ou a “religião dos mistérios” que sempre ficou reservada somente a um
grupo selecto de gente rica e poderosa? Desse cadinho da astrologia nascerá uma
busca frenética pela numerologia e simbologia que serão desenvolvidos com base
na astrologia que irá desde pelo menos a Idade Média, se configurar deforma
subliminar nas religiões ocidentais judaicas e cristãs, nos textos dos seus
livros “sagrados” Talmud ,bíblia, em seus manuscritos, sermões ,cânticos, orações, nas
artes sacras, inclusive na heráltica(bandeiras e brasões tanto de países como
das famílias mais ricas) , e hoje nos
logotipos das grandes marcas das grandes empresas e corporações. Uma verdadeira
febre paranóica que ainda vigora e diverte a poderosa elite que se delicia ao
ver as confusões das massas que não entendem as competiçõesentre as “casas”
suas “brincadeiras esportivas” ritualísticas, bizarras, e por vezes
assustadoras.
Na
Antigüidade, apesar dos cléricos judeus e cristãos em comum acordo e dedicação
mútua quanto ao dividirem os “conhecimentos” da astrologia e suas teologias,
uma espécie de “guerra”, muito longa foi
travada. Por isso em determinados momentos veremos uma supremacia do culto
solar,outrora veremos a supremacia do culto Saturnino,e na maioria das vezes
veremos algo “sinistro” ou bizarro em obras sacras e arquitetônicas por
exemplo, onde o culto solar aparece a primeira vista e o saturnino em oculto.
Quem já se adiantou nessas pesquisas já sabe qual é realmente o culto ao astro
que predomina no poder. Mas sobre isso tratarei em outras páginas.
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