segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eça de Queirós: Israelismo

Nestes  trechos da obra(Cartas de Inglaterra) pouco divulgada de Eça, ele fala da Alemanha antes e depois da  guerra:

"Mas voltemos a Allemanha

Ainda que o Pedro Ermita d"esta nova cruzada constitucional seja um sacerdote, o Revd.Streker, capellão e prégador da côrte, é evidente que ella não tira a sua força da paixão religiosa. As cinco chagas de Jesus nada têm que vêr com estas petições que por toda a parte se assignam, pedindo ao governo que não permita aos judeus adquirirem propriedades, que não sejam admitidos aos cargos publicos, e outras extravagancias gothicas!O motivo do furor anti-semitic é simplesmente a crescente prosperidade da colônia judaica, colônia relativamente pequena, apenas composta de 400.000 judeus; mas que pela sua actividae, a sua pertinácia, a sua disciplina, está fazendo uma concorrência triumphante à burguezia allemã.
A alta finança e o pequeno commercio estão-lhe igualmente nas mãos: é o judeu que empresta aos Estados e aos príncipes, e é a elle que o pequeno propietário hypoteca as terras. Nas profissões liberais absorve tudo: é elle o advogado com mais causas e o médico com mais clientela: se na mesma rua há dois tendeiros, um allemão e o outro judeu-filho da Germânia ao fim do anno está falido, o filho d”Israel tem carruagem! Isto tornou-se mais frizante depois da guerra: e o bom allemão não pode tolerar este espetáculo do judeu engordando, enriquecendo, reluzindo, enquanto elle, carregado de louros, tem de emigrar para a América a busca de pão.

Mas se a riqueza do judeu o irrita, a ostentação que o judeu faz da sua riqueza enlouquece-o de furor. E, n’este ponto, devo dizer que o allemão tem razão. A antiga legenda do israelita, magro, esguio,adunco,caminhando cosido com a parede, e coando por entre pálpebras um olhar turvo e desconfiado, pertence ao passado. O judeu hoje é um gordo. Traz a cabeça alta, tem pança ostentosa e enche a rua. É necessário vê-los em Londres, em Berlim, ou em Viena:nas menores cousas, entretanto em um café ou ocupando uma cadeira no theatro, têm um ar arrogante e ricaço, que escandaliza.. Falam sempre alto, como em país vencido, e em um restaurante de Londres ou de Berlim nada mais intolerante que a gralhada semítica. Cobrem-se de jóias, todos os arreios das crruagens são de oiro, e amam o luxo grosseiro e vistoso. Tudo isso irrita.

Mas o peior ainda, na Allemanha, é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem a sua influencia, plano tão hábil que tm sabor de conspiração: na Allemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem-se apoderado das duas grandes forças sociais, a Bolsa e a Imprensa. Quase todas as grandes casas bancárias da Allemanha, quase todos os grandes jornais, estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o allemão das profissões liberasis, o humilha com a sua opulência rutilante, e o trz dependente pelo capital: mas, injuria suprema, pela voz dos seus jornais, ordena-lhe o que há de fazer, o que há de pensar, como se há de governar e com que se há de bater!

Tudo isso seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impermeável. As muralhas formidáveis do templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno d”elle um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalém enexpugnavel: ahi se refugiam com o seu Deus, o seu livro, os seus costumes, o seu Sabbath, a sua língua, o seu orgulho,a sua seccura, gosando o ouro e desprezando o christão. Invadem a sociedade allemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o allemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica. Só casam entre si; ajudam-se regiamente, dando-se uns aos outros milhões, mas não favorecem com um troco um allemão esfomeado; e põem um orgulho, um coquetismo insolente em se differençar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até a maneira de vestir. Naturalmente, um exclusivismo tão acentuado é intr5epretado como hostilidade e pago com ódio.”(trechos da obra de Eça de Queirós: Cartas de Inglaterra).

Um comentário:

  1. Querida e sábia Marcia Estes Judeus a sua língua, o seu orgulho,a sua seccura, gosando o ouro e desprezando o christão. Invadem a sociedade allemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o allemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica. Só casam entre si; ajudam-se regiamente, dando-se uns aos outros milhões, mas não favorecem com um troco um allemão esfomeado; e põem um orgulho, um coquetismo insolente em se differençar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até a maneira de vestir. Naturalmente, um exclusivismo tão acentuado é interpretado como hostilidade e pago com ódio.

    Márcia, pelo que quanto mais leio mais entendo, a transformação da mente dos povos não é feita apenas pela mídia golpista e enganosa, mas também pelas crenças religiosas que multiplicam seus seguidores através de promessas enganosas (Fugindo aquelas que o Supremo Espírito do Bem ensinou!) conseguindo assim os votos para elegerem os escolhidos para comandarem as Empresas do Estado.

    A falta de transparência do governo Serra/Alckmin depõe contra seus currículos. As poucas informações disponíveis dão conta de um cenário real bem mais grave.

    O governador Geraldo Alckmin/Serra (PSDB) cedeu uma fazenda de 87 hectares -cerca de 54 vezes o parque Ibirapuera-, em Lorena (a 188 km de SP), à rede católica Canção Nova, ligada ao ex-secretário da Educação, Gabriel Chalita.

    Pequeno grupo de jovens em 1972, fundou a Comunidade Canção Nova, que tem a missão de espalhar a doutrina católica pelos meios de comunicação social (ex-comunidade católica shalom?.)

    A fazenda gigante propriedade do governo de SP em Cachoeira Paulista é vinculada à Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e não estava sendo utilizada [?]. Foi cedida para a Canção Nova em dezembro de 2004 pelo governo Geraldo Alckmin por tempo indeterminado[?].

    Assim como a faculdade Faenquil, o Itesp também manifestou interesse pela área. Depois de ser informado pelo Conselho do Patrimônio Imobiliário, em 1º de junho de 2004, de que o Estado possuía a fazenda Centri, o órgão vistoriou o local para verificar a viabilidade do imóvel para a implantação de um assentamento e concluiu que ele é apto para a reforma agrária.

    Espero que a indicação da entidade Faenquil Ligada a Secretaria da Fazenda do Est. de São Paulo, que requereu a área para Reforma Agrária beneficiando milhares de famílias brasileiras não se transforme em massacre/genocídio; - no mesmo genocídio que aconteceu em Cariri Ceará, sob as vistas do Padim Ciço de Juazeiro do Norte que nada fez, porque defendia os oligarcas; - e ainda deixou sua fortuna inclusive a fazenda do Caldeirão para os padres Salesianos que expulsaram os miseráveis nordestinos flagelados que ali viviam; - além das rajadas das metralhadoras vindas do céu não o céu de Deus, mas dos aviões de guerra sob as ordens dos militares e oligarcas com total conivência e omissão da igreja católica do vaticano.

    http://mudancaedivergencia.blogspot.com/2010/08/governo-alckmin-impunidade-corrupcao.html#links

    Abraços,
    Marilda

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