domingo, 14 de fevereiro de 2010

Guerra do convencimento?

Também acho estranho isso: em sites de ateus deveria ter apenas ateus se aprimorando, afinal temos muito para desmitilogisar ou desmitificar, temos muito a redescobrirmos, do que tentarmos, em vão, converter um religioso ao ateísmo, o que equivale a cometermos a mesma loucura deles. Afinal para um ateu deus não faz a menor diferença. Guerra do convencimento é meio que assumir o arquétipo do deus militar Iavé. Coisa descabível a um ateu, que é um ser que já suspeitou que existe algo além do instinto(militarista, predatório do guerreiro):A poderosa Razão(ela que não se curva aos mitos, aos dogmas, à monarquia universal do Iavé.


Um ateu que já controla mais ou menos o poder da Razão precisa meio que correr contra o tempo(afinal duramos pouco), precisa agora entender finalmente como o mundo realmente funciona, porque já sabe, a essa altura, que não era como lhe contaram. E não tem mais aonde se agarrar. Está por sua própria conta e risco(autonomia). Não sobe mais o velho caminho da montanha. Ao contrário,está em queda livre.

Aí vai uma dica que aprendi com os portugueses(os melhores sites sobre ateísmo)como eles tem um nível de conhecimento intelectaul maior que o nosso(brasileiros)eles não perdem tempo com discusões vagas tipo a existência de deus, o sexo dos anjos...mais interessante é reforçar uma habilidade positiva(trocar informações, novas descobertas) do que conter uma negativa(discutir com teístas). Por exemplo um estudo profundo que estou fazendo sobre a aplicação da tecnologia dos mitos para acessar os arquétipos, no processo de doutrinação(função psicológica para modelagem do indivíduo conforme objetivos e ideais de um grupo social, como uma religião organizada por exemplo.) Deus é associado ao árquetipo pai-mãe(figuras sagradas ao ser humano) e à esperança, vital ao ser humano para suportar a sua terrível vida efêmera, essas idéias embora astuciosamente exploradas pelas religiões, devem ser respeitadas, no sentido de que seria uma desumanidade tentar arrancar a força ou pela ofença estes elementos importantes para aqueles que ainda estão moldados no sitema de dependência como criançinhas dependentes dos pais ou ovelhinhas dependentes do pastor. Um ateu não é ateu porque foi submetido a uma lavagem cerebral, ele não dá créditos as forças da natureza aos deuses, nem esconde sua covardia no sangue de um mártir, não atribui seus méritos conseguidos as suas custas à uma deidade, sua mente vagueia livre, porque não aceita a plutocracia de um deus, nem a visão arcáica do velho mundo pelos olhos da religião. Então tudo o que ele tem de fazer é questionar, e pesquisar, pesquisar, pesquisar...morrer pesquisando(não lutando, esse discurso é do Iavé). Sensato, é nunca tentar desconverter, um místico religioso, que só se tornará ateu por sí, não por força de terceiros. Se um dia alguma experiência de vida for forte o suficiente para lhe sugerir ao menos uma certa desconfiança em seu sistema e o conduzir a um questionamento então ele será conduzido por si mesmo a conquistar a Razão, obviamente que isso exige uma ruptura brusca por isso falei da experiência, porque caso contrário não ocorrerá pois as religiões os mantém no modo primitivo(instintivo)os programando pelos mitos nos arquétipos(estes se operam no instinto) e lhes proíbe o questionamento, porque este fatalmente os levará a fazer cada vez mais o uso da razão. E sabemos bem que a razão é inimiga mortal da alienação,a religião da ciência, porque esta é fruto da razão(inteligência vertical, que não se curva). Ah, mas nós tivemos cientistas célebres que não deixaram de ser religiosos. Alguém pode argumentar. Mas eu respondo: Balela, balela, balelada. Impossível, uma pessoa prisioneira num sistema primitivo e arcáico se quer suspeitar de algo fora de seu mundo virtual criado e modelado por sua religião, se não foi de todo ou por apego à infância, ao menos por algum momento o cientista tem de abandonar suas crenças antigas para que sua mente então supeite algo inédito. Não podemos ser ingênuos, quanto ao fato de as melhores pesquisas serem patrocinadas(nos bastidores é claro)por comunidades judaicas, ou que ora têm o apoio do próprio Vaticano, o que obriga o cientista depois declarar em publico ser devoto da crença que o patrocinou. Jogadinha bem manjada. Aí, pra quem não sabe o Vaticano tem um observatório, um centro de pesquisas e um laboratório de ultima geração, tudo na surdinha é claro, e com o dinheiro dos fiéis. Mas não é para ajudar a melhorar o mundo não, é só para quando uma nova descoberta for feita eles readapatarem ou para reforçar sua crença ou descobrir com antecedência a sua refutação. E ainda levanta suspeita se eles mesmos acreditam nas mentiras que contam, porque então investem em padres cientistas? Quem se lembra da entrevista do J.Miller entrevistando no pátio do Vaticano,um padre? O entrevistador pergunta: Você realmente acredita no que prega? O padre responde: Claro que não. O entervistador se desmonta de rir. Minha avó(católica roxa) choraria muito, tadinha!

Márcia Zaros

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