terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Um Estado Global, chamado Deus Plutocracia da divindade

LAVAGEM CEREBRAL, O ARQUIVO SECRETO
                 UM PROCESSO DA DECOGNIÇÃO
Que aplicação de técnica de convencimento, você acha que é suficientemente capaz de convencer um jovem pobre a vestir um colete adornado com bananas de dinamite, e se autoespedaçar numa praça pública, com a simples idéia de que é um ato de honra e a promessa de que no reino dos mortos poderá ter um harém com 72 virgens, coisa que os seus chefes ricos, tem em dobro e gordamente bem vivinhos?

Porque, em 1978, 912 homens, mulheres e crianças morreram no suicídio/assassinato do Templo Do Povo, do reverendo Jim Jones?

Em 1996 um grupo de 39 seguidores da seita Heavens gate (portão dos céus), se suicidaram numa luxuosa casa, na Califórnia, acreditando que um cometa os levariam para céus.

Como pessoas inteligentes, podem acreditar em um líder esquizofrênico que acredita em tanta bobagem? Como é possível, que essas pessoas se disponham a oferecer a vida de seu filho em sacrifício, seu dinheiro suado, e a direção de suas vidas à religião que elas seguem?

Na história inteira da humanidade, ninguém que tenha sofrido a lavagem cerebral executada pelos sacerdotes religiosos, admitiu, ou acreditou que passou pela lavagem cerebral. Assim como um viciado em drogas, bebida ou cigarro, também jamais admite a dependência. As pessoas que passaram pela lavagem cerebral geralmente vão apenas defender apaixonadamente seus manipuladores, seus símbolos, sua bandeira, seus mitos, seus dogmas, alegando que esses moldes lhes mostram a luz, a salvação, a vitória, etc. Ver e rever as cenas horrendas do sangue escorrendo pelo corpo de um homem que usa uma coroa de espinhos e carrega uma pesada cruz de madeira, provoca um trauma vicioso e isto apaixona e intoxica. O próprio fanatismo denomina de paixão de cristo(lavagem cerebral para através do trauma ativar o complexo R), nesse bizarro prazer, que provoca salvas de palmas nos palcos teatrais das igrejas, no período que antecede a páscoa. E tenho certeza absoluta, de que se os fanáticos souberem que o tal do Jesus não morreu daquele jeito, mas de uma grande dor de barriga, a paixão certamente não seria a mesma porque dor de barriga não provoca aquele sangue todo. Realmente não consigo entender a paixão pelo derramamento do sangue. Me parece algo muito doentio, ao menos se eu acreditasse em vampiros, diria que é bem essa a vocação dessas pessoas. Porque será que ver sangue e sofrimento encanta tanta gente? O que você diria sobre a minha sanidade mental, se eu pegasse meu pequeno filho o colocasse sobre uma pilha de madeira acendesse o fogo sob ela e mirasse um punhal em seu coraçãozinho inocente? Por sorte não sou psicopata, não tomo alucinógenos, por isso não ouço vozes nem vejo a sarça pegando fogo, meu filho não se chama Isaac e eu não sou o Abraão.

As religiões prometem drogas psico-emocionais, a salvação, por exemplo. Salvação de que? Mas como essa idéia louca poderia convencer se todos morrem, todos adoecem e sofrem? Claro, prometendo as recompensas após a morte. Afinal depois da morte quem poderá reclamar ou dizer que foi enganado, e pedir o seu dinheiro de volta?

A religião, cria modelos(mitos) através de seres e poderes que nós gostaríamos de ter ou sermos. Ao invés do tédio e o fracasso , oferecem um plano de “carreira espiritual divida em graus, ou ritos de passagem(promoções), metas nobres e arrebatadoras. Ao invés da ansiedade ou vazio existencial, a estrutura virtual, baseada na fé(alienação ou supressão da razão) oferecendo certeza e segurança, ainda que sem ter de comprovar coisa alguma. Ao invés de solidão, comunidade. Ao invés de impotência, a prepotência, que alimentará o orgulho engordado na solidariedade,e revelando uma posição de privilégio, de estar em condições tão boas de poder ajudar(realmente faz bem pro ego)....”penso que se existe uma religião ou fé verdadeira, seja apenas aquela dor no coração, que equivocadamente, somatizamos como se fora nossa...” e é essa dor, uma ausência de conexão saudável com nossa psique emocional , que deixamos o comércio religioso modelar e explorar...”



Trechos do livro: Um Estado Global, chamado Deus
                                  Plutocracia da divindade

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Márcia Zaros

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