Um reino judaico e independente no
Suriname
“Em Jodensavanne os
judeus receberam a oportunidade de viver suas vidas como um enclave
religioso-cultural autônomo. Ali, os judeus aproximaram-se do sonho de
auto-jurisdição em um "reino" próprio, um dos únicos exemplos antes
da fundação do moderno Estado de Israel, onde os judeus da diáspora haviam
alcançado autonomia política.No final do século XVII, o assentamento agrícola
de Jodensavanne, possuía mais de 40 fazendas com engenhos produtores de açúcar.
Em 1730 o Suriname tinha cerca de 400 fazendas, das quais 115 estavam em posse
da comunidade judaica.”’(...)em Jodensavanne existia um exército judeu e uma
guarda civil, que defendiam o povo dos ataques de quilombolas e corsários.
Todos os colonos homens adultos eram obrigados a participar das forças de
segurança. A Companhia das Índias criou varias milícias, organizadas de acordo
com a origem da população. De todas as divisões de defesa no país, a milícia
judaica funcionou melhor. Estava relacionado ao fato de que eles tinham
intenções de ficar, prosperar e o seu compromisso maior com a nação judaica,
que tinham de defender.”
(FONTE JUDAICA: http://moshav.blogspot.com.br/2012/07/jodensavanne.html)
Trecho do livro História Proibida do Brasil- escrito pelas autoras Márcia Zaros e Marilda Oliveira. Em breve o lançamento!