Parte II (continuação de Astrolatria- as relações da astrologia com as religiões)
O poder de um mito
“ A alma daquele que a Deus eleva-se na verdade da Terra para o
céu e peregrina às alturas em busca do seu lugar no coro e nos movimentos do
sol,da lua e de todos os outros divinos astros das alturas que vivem em
perfeita harmonia, guiados pela soberania de Deus.(De specialibus I,207)”. ”
(...)Porém, a Filon interessa a estilização platônica-mística do Todo”.
(...)”Com essa interpretação, estava delineando o caminho que permitiria que,
no fim da Antigüidade e também nos escritos dos autores renascentistas as
vertentes monoteístas integrassem a astrologia numa forma modificada.”(História
da Astrologia:da Antigüidade aos nossos dias-Por KockuVon Stuckrad.
O Judaísmo é uma religião
sincrética que sorveu e monopolizou por completo até o último gole, do elixir
composto no “cálice do Santo graal” das idéias alheias por todo o globo, e com
destaque para o antigo oriente. Devo enfatizar, antes que a ditadura do
“politicamente correto” me julgue preconceituosa ou anti-semita, que apenas me
dedico ao “assunto do judaísmo” por 1 motivo que tem 5 justificativas:
O motivo: Minha consciência, no uso de minha razão
movida pela curiosidade e o gosto pelos estudos(embora eu não tenha sido
agraciada com condições financeiras para obter um “canudo”/diploma oficial, porque
eu tive de trabalhar desde os 10 anos para ajudar minha família, mesmo assim , recusa
a crença na idéia de que se deve respeitar os mitos só porque nossos “tutores”
dizem que são necessários para a formação do carácter de uma pessoa ou povo.
Isso para mim chama-se manipulação. Reconheço que a saga humana na Terra, sem os mitos, ficaria
bem menos “interessante” , ainda assim prefiro abrir mão do entreterimento, e
“sacrificar”(ops, mais um terno greco-judaico na nossa cultura!..desfazer-se de
um hábito não é empresa fácil...do que ofuscar a “luz” da realidade . Eu me
recuso a acreditar que vivo numa caverna. Sinto muito Platão!
As justificativas:
1-Por que me recuso a
acreditar em mitos.
2-Nossos “tutores” nos
contam, há séculos, que foi do Judaísmo que veio o Cristianismo, pois como eu
me vejo às voltas em desmascarar as farsas das religiões , não posso investigar
o filho sem considerar o seus antecedentes.
3-Eu não veria nenhum
problema em observar uma grande lista de judeus( praticamente um monopólio
israelita entre os chamados “tutores da humanidade ou da civilização”), se não
tivessem me feito crer no mito do judeu errante eternamente condenado ao exílio
impedido de exercer seu “lugar no mundo”, no mito da escravização do “povo
judeu” , no mito de que o judaísmo inaugurou o monoteísmo, no mito da
predileção(escolhidos por deus), no mito de que a civilização começou com os
israelitas bíblicos, e finalmente no próprio mito de um “povo” como raça.
4-Acredito que a
justificativa 3 revele o poder que os mitos também tem de prejudicarem muitas
pessoas, inclusive que é a fonte de todo o anti-semitismo que tanto os próprios
judeus condenam(isso faz deles também seus próprios algozes).
5-A maioria dos grandes
historiadores creditados pela versão oficial da História Ocidental são religiosos(maioria
judeus e uma minoria cristãentre outros), se houver um que seja ateu vê-se certamente
obrigado a “colaborar” porque se tem um “patrocinador” de suas bolsas de estudo
que é religioso. Além do que a vaidade
no gosto pelo sucesso que depende de agradar os ouvidos sensíveis do grande
público, nunca combinou com a dureza da
verdade.
Ao contrário do que nos
fizeram acreditar, a nossa sociedade, não foi estruturada pelos fundamentos
cristãos, mas pelos fundamentos greco-judaicos que o cristianismo reforçou. Na
minha opinião, o cristianismo foi só uma religião hospedeira do modo de pensar
greco-judaico para controlar os
escravos, por isso a idéia de que os não judeus são inferiores e taxados
de gentios, é uma cópia exata do pensamento helenista. Temos uma elite
greco-judaica estabelecida na Europa nos subjugando(isso inclui a massa
judaica) há séculos e séculos.
Outra coisa que costuma
passar desapercebido, é que a simples presença da dominância do “modo de ver o
mundo pela óptica judaica”, é evidência suficiente para explicitar que esta supremacia
das suas idéias não se consegue sem ocupar posições chave,de destaque e grande
influência no campo do poder nos meios da política, filosofia, religião,
economia, educação e cultura. Isso coloca em “maus lençóis” toda aquela estória
de que os judeus não podiam ocupar cargos no topo da pirâmide hierárquica das
sociedades. Qualquer um que se dedicar ao assunto, poderá obter uma grande
lista de judeus há pelo menos desde a Idade Média ocupando cargos públicos,
acadêmicos, nas cortes entre condes, médicos, conselheiros, contabilistas e grandes
banqueiros de muitos Reis, inclusive ocupando tronos, papados,bispados, grandes
mercadores donos de frotas de naus, etc.
O que podemos tomar de ponto de partida explícita no judaísmo é o modo
helenista/grego-fenício, é não nos esquecermos ao menos da influência sobre os
judeus da sua elite, a começar pelos poderosos Hasmoneus ou Macabeus, que pelo
que pesquisei pdoe significar machado de dois gumes ou martelo, o que é
estranho porque isso remete aos povos nórdicos, e como sabemos os Hasmoneus
eram (judeus-helenistas) do passado
tinham uma grande conexão com os Romanos, tanto que se transferiram(ou será que
voltaram de onde saíram?) para Roma, e também não nos esqueçamos dos mais poderosos do presente, os Germânicos
Rothichilds descendentes dos Vikings, e que também se dizem parentes de
Constantino e dos Ptolomeus que eram também a elite egípcia), nem de Fílon nem
de Maimônides(sábio que nos dizem os próprios judeus que ele era judeu de
facto, embora eu o tenha visto em seus retratos, claramente vestido de sábio
zoroastrista) mas afinal é a palavra dos
nossos “tutores” a que vale. Finalmente, sobre o mito do judeu errante e
desvalido e proibido de ocupar cargos de poder, com poucas pesquisas podemos ter ampla lista de “sábios judeus
entre as cortes das elites gregas, árabes e européias, transitando livremente entre as chamadas “escolas ou academias” ,
assunto que também abordarei a frente. Como os gregos e os fenícios, os judeus
sempre se dedicaram exclusivamente ao comércio de riquezas(escravos e coisas) e
a guerra, nunca podem andar separados, pois são como gêmeos siameses(ora,como
se não houveram gregos judeus, nem romanos judeus, nem venezianos judeus, nem
alemães judeus, nem ingleses judeus,etc ), os “sábios” judeus se apropiam das
idéias alheias monopolizando-as e trazendo para a sua religião monopolista o
mesmo modelo grego como porta-vozes,
intermediários, porque são supostamente superiores aos demais e portanto preteridos e
escolhidos da suprema divindade. Nem Zeus sobreviveu ao poderoso Yavé, que se
tornou o deus supremo dos ocidentais, nem mesmo toda a “paixão de crsito” foi
suficiente para livrar os padres de andarem sob as rédeas do judaísmo, e os padres que fossem estudar hebraico
e a “santificar” e “fortificar” Jerusalém se quisessem ter um “rumo na vida”. O
que foram as cruzadas no oriente se não por interesses mútuos tanto da igreja
que via uma ameaça no avanço do islamismo como da elite mercante judaica que
temia o poder comercial dos árabes? foisso os únicos divindade suprema o acham superiores aos demais
e idem de se auto-intitularem tutores da Humanidade e “criadores da
civilização”. Logo mais a frente falarei de uma possível conecção da elite
judaica com a elite fenícia e viking. Lembrando previamente que os gregos
mantinham relações comerciais com a Fenícia e o Egito não de forma indireta mas
fazendo parte do topo do poder em suas sociedade. Para compreender algo sobre isso
é preciso ter algum conhecimento das dinastias das famílias mais poderosas e
seus relacionamentos entre si. Qualquer um que se der ao trabalho de pesquisar
haverá de encontrar uma lista quase infindável de judeus de grande influência
no pensamento ocidental no campo da filosofia, com maior destaque para História
e arqueologia, política, economia, sociologia,psicologia,e pasmem, na Idade
Média eram praticamente maioria entre os astrólogos(a fonte do “poder político judaico”
de influências nas côrtes). Por isso darei importância máxima a esse assunto, a
astrolatria e seus estreitos relacionamentos com a religião , em muitos capítulos.
Em minhas pesquisas
descobri uma maioria judaica de membros de todas as elites de diversos países, especialmente
dedicados à ampliação do seu conhecimento, que na maioria das vezes era
“guardado à sete chaves”(uma referência aos 7 braços do candelabro/menorah),
uma metáfora que vem bem à calhar se for do conhecimento do leitor no que de
facto está envolvido todo o fundamento da mística judaica: a astrolatria.
Tratarei com mais detalhes deste assunto, mais a diante, salientando que a
Astrolatria não é o fundamento só do judaísmo, mas que também influenciou o
Cristiansimo e o Islamismo. O que
portando desqualifica o Judaísmo como pai do cristianismo, e do Islamismo. A
religião Pai-Mãe destas três, é na realidade a Astrolatria. Mas a Astrolatria
não se restringiu a ser somente os fundamentos dessas três religiões mais
conhecidas, ela também influenciou as seitas gnósticas, a Maçonaria, o Budismo,
e muitas outras. O que nos obrigará a reconhecer ao menos que os antigos
estavam certos: A “luz” vem do Oriente, se a “luz” for considerada como o
conhecimento astrológico . Vamos
enveredar daqui para frente nas diferenças entre a Astrologia ou Astrolatria,
sendo esta última como um conhecimento teológico, místico(mágico) e sombrio,
manipulável das forças dos astros do cosmos só para os “escolhidos” dignos de
tanta sabedoria, e a ciência moderna ao
alcance de todos, e reconhecida que é a Astronomia, exata como a matemática,
limpa das pretensões da astúcia na manipulação de “ forças ocultas”.
Parte III
Zoroatrismo com influência no Judaísmo
Se considerarmos como uma
verdade inquestionável(idéia da qual não compartilho) de que o cristianismo
veio do judaísmo, e que o judaísmo foi o primeiro monoteísmo e que por isso tem
o monopólio do culto ao Yavé( outrora um deus exclusivo), no qual se tornou a divindade de todo o
ocidente(apesar de todo o pdoer de Zeus), e se eu defenderei neste trabalho a idéia
de que a Astrolatria é a fórmula ou o “santo graal” das grandes religiões, no
que me obriga a estudar não somente o antecessor como queiram do cristianismo,mas
também os antecessores do judaísmo, porque sem dúvida alguma é tão sincrético quanto
o cristianismo. Saí então na busca de uma religião que me servisse de ponto de
partida, para de certa forma rastrear os antecedentes do judaísmo ou as “raízes
de sua árvore” . Essa linha horizontal do tempo(judaísmo,veio do é uma coisa que nos faz perder muito tempo e
nos enroscarmos em muitas mentiras. Mas estabeleci uma religião que muito bem
poderia se encaixar perfeitamente como o cerne ou a fonte de todo o conhecimento
dos engenheiros sociais que inventaram tanto o judaísmo como o cristianismo, e
outros ....ismos pelo mundo afora.
Essa religião modelo não
poderia ser outra que não o Zoroatrismo, cujo nome nos deixa uma pista escancarada. Quando
se sabe o que se procura não há mais vendas que possam tapar olhos tão curiosos
e sedentos de conhecimento.
Continua...
(falarei sobre a Teologia astrológica, uma
idéia que garantiu o sucesso das religiões utilizando as idéias da astrologia).